Supervisão Baseada em Risco Aumenta a Segurança e Estimula Investimentos no Setor Previdenciário – Fernando Parente Advocacia

Supervisão Baseada em Risco Aumenta a Segurança e Estimula Investimentos no Setor Previdenciário

Entenda como a metodologia de supervisão baseada em risco (SBR) tem transformado a gestão de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), promovendo maior segurança aos participantes e ampliando oportunidades para investimentos mais sólidos no setor.

A busca pela segurança e pelo fortalecimento das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) nunca foi tão estratégica. Diante de um cenário econômico em constante mudança e riscos crescentes, a Supervisão Baseada em Risco (SBR) surge como um método eficaz para proteger os participantes e estimular o crescimento sustentável no setor. Mas como essa abordagem funciona na prática? E quais os benefícios que ela traz para as entidades e seus dirigentes?

Neste artigo, vamos explorar os fundamentos, impactos e vantagens da SBR no setor previdenciário. Além disso, entenderemos como a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) tem implementado essa metodologia para transformar a gestão de riscos das EFPC.

O que é a Supervisão Baseada em Risco (SBR)?

A Supervisão Baseada em Risco é um modelo de monitoramento e gestão que prioriza a identificação, avaliação e mitigação de riscos que possam comprometer a estabilidade e a segurança financeira das EFPC. Diferente de abordagens tradicionais que focam apenas na conformidade normativa, a SBR coloca os riscos estratégicos, operacionais e financeiros no centro da análise.

Este modelo tem como base as melhores práticas internacionais e é orientado por diretrizes claras estabelecidas pela Previc, em consonância com normas como a Resolução CNPC nº 32/2019, que estabelece os parâmetros para a gestão de riscos no âmbito das entidades fechadas.

Como funciona?

  • Avaliação de riscos: Identifica os fatores que podem impactar negativamente a solvência ou os direitos dos participantes.
  • Priorização: Foca em áreas com maior potencial de causar perdas financeiras ou instabilidade.
  • Monitoramento contínuo: Acompanha e revisa constantemente os planos de ação.
Por que a SBR é essencial para as EFPC?

A aplicação da SBR traz uma série de benefícios não apenas para as EFPC, mas também para os participantes e patrocinadores dos planos. Confira os principais motivos pelos quais esse modelo é tão relevante:

  1. Aumento da segurança para os participantes:
    Ao antecipar riscos e implementar controles eficazes, as EFPC garantem maior estabilidade financeira, protegendo os direitos dos participantes.
  2. Melhoria na governança:
    A SBR exige um compromisso contínuo com boas práticas de gestão, incentivando maior transparência e responsabilidade entre dirigentes e conselhos fiscais.
  3. Estímulo aos investimentos sustentáveis:
    Com riscos mapeados e controlados, as EFPC podem buscar novas oportunidades de investimento, equilibrando rentabilidade e segurança.
  4. Adequação às regulamentações:
    Seguir a SBR mantém as entidades em conformidade com as exigências da Previc e evita sanções regulatórias.
A implementação pela Previc: o que mudou?

Nos últimos anos, a Previc tem dado passos importantes para consolidar a SBR no Brasil. Um dos destaques é a introdução de ferramentas de supervisão mais avançadas, como o Radar de Riscos e a Matriz de Riscos das EFPC, que permitem uma visão detalhada das vulnerabilidades de cada entidade.

Além disso, a Instrução Previc nº 38/2021 detalha os critérios para a adoção da SBR, como:

  • Requisitos para identificação de riscos estratégicos e operacionais.
  • Estabelecimento de planos de ação para mitigação de riscos.
  • Relatórios periódicos de acompanhamento.

Essa evolução também trouxe maior interação entre a Previc e as entidades, com um enfoque em capacitação e diálogo.

Impactos para os dirigentes das EFPCOs dirigentes das EFPC têm um papel crucial na implementação e sucesso da SBR. Para isso, é essencial:
  • Foco na capacitação contínua: Compreender a metodologia de SBR e as exigências regulatórias é indispensável para a gestão.
  • Atenção à integridade organizacional: Garantir que as políticas de compliance e controles internos estejam alinhadas às boas práticas.
  • Visão estratégica: Identificar riscos não apenas como ameaças, mas como oportunidades de melhoria e inovação.

Aqui, o escritório Fernando Parente Advocacia reforça a importância de um suporte jurídico especializado para garantir que todas as decisões estejam em conformidade com a legislação e as diretrizes da Previc, além de auxiliar na elaboração de políticas robustas de governança.

Como a SBR estimula investimentos no setor previdenciário?

Com a segurança proporcionada pela SBR, as EFPC podem adotar uma postura mais proativa em relação aos investimentos. Alguns exemplos incluem:

  • Diversificação da carteira: A redução dos riscos permite explorar novos ativos, como investimentos em infraestrutura e energia renovável, que oferecem retorno a longo prazo.
  • Confiança no mercado: Investidores enxergam nas EFPC supervisionadas sob a SBR maior credibilidade, facilitando parcerias e captação de recursos.
  • Sustentabilidade financeira: O controle de riscos assegura que os planos de benefício se mantenham equilibrados, mesmo diante de cenários adversos.
Desafios e perspectivas futuras

Apesar dos avanços, implementar a SBR exige mudanças culturais e estruturais nas entidades. Entre os principais desafios estão:

  • Adaptação a novas tecnologias para monitoramento de riscos.
  • Treinamento constante das equipes internas.
  • Comunicação eficaz entre todos os stakeholders.

Por outro lado, as perspectivas são promissoras. A Previc tem investido em iniciativas de capacitação e desenvolvimento de guias práticos para apoiar as EFPC nesse processo.

Conclusão

A Supervisão Baseada em Risco é mais do que uma exigência regulatória. Ela é uma ferramenta essencial para a segurança e o crescimento sustentável das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Ao adotar essa metodologia, as EFPC não apenas protegem os direitos dos participantes, mas também se posicionam de maneira estratégica no mercado, estimulando investimentos e garantindo sua relevância a longo prazo.

O escritório Fernando Parente Advocacia segue acompanhando de perto essas transformações, oferecendo insights e suporte jurídico especializado para que as EFPC enfrentem esses desafios com segurança e sucesso.

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